Neguin (Brasil, Cascavel/PR)
Pela segunda vez disputando o Red Bull BC One, o b-boy Neguin já figura entre os grandes nomes do cenário internacional do break dance. Atualmente vivendo entre Nova York e Londres, o b-boy iniciou a sua carreira em Cascavel, sua cidade natal, aos 14 anos de idade. Foi quando ganhou o seu apelido. “Era assim que meu professor de capoeira me chamava”, conta.
A carreira seguiu para Itajaí/SC, cidade em que morava quando participou pela primeira vez do Red Bull BC One, em 2009, na cidade de Nova York. Na ocasião, Neguin impressionou os jurados e, pelo visto, não foi pouco. Antes de viver só da dança, Neguin já trabalhou em rede de fast-food e até em escritório de contabilidade.
Na ponte Nova York-Londres em que vive atualmente, ele dá aulas de break dance, é juiz em batalhas de b-boys e ainda integra o grupo de dança do London Dance Company no show Blaze. Aliás, viver da dança e poder ajudar a sua família estão entre os grandes orgulhos do b-boy; conhecido por seu estilo que mescla saltos mortais, movimentos rápidos e ritmo constante. “Eles me ensinaram tudo que há de melhor na vida: educação, cultura e sempre amar o que se faz”, resume sobre os familiares.
A respeito de sua participação no Red Bull BC One, ele diz: “Sempre quis fazer parte disso um dia. Agora, não só faço parte como vou para o Japão competir pelo Red Bull BC One pela segunda vez! Sem dúvidas, vivo um grande momento”.
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Kapu (Brasil, Belém/PA)
O b-boy Kapu é um dos estreantes deste ano no Red Bull BC One. A força física e complexidade de movimentos, que tem a Capoeira como principal referência, foram os itens que mais impressionaram os jurados envolvidos no processo seletivo. O primeiro passo da carreira no break dance foi em 2002, quando Kapu assistiu pela primeira vez, ainda no colégio, a performance de um b-boy. Dali em diante, começou a treinar os passos do break dance com os amigos do bairro, e a fusão com elementos da Capoeira surgiu naturalmente. Aliás, seu nome “Kapu” nasceu de uma abreviação da palavra Capoeira.
“As suas raízes são muito importantes. Você sempre tem que se lembrar de onde veio e integrar a sua herança cultural à dança. Não gosto quando vejo b-boys brasileiros tentando dançar como outros b-boys espalhados pelo mundo. Precisamos da nossa originalidade e da nossa identidade como brasileiros”, diz Kapu que integra a Amazon Crew em Belém do Pará.
O b-boy ganha a vida com sua própria arte e não imaginava que estaria na competição de 2010. “É um sonho que se torna realidade. Não vejo a hora de encontrar meus colegas aos quais admiro e respeito muito. Mas estou preparado e quero ganhar”, resume.
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